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5 motivos para visitar Alter do Chão

Foto do escritor: Natalia Natalia

Atualizado: 10 de jan. de 2023

Se você me segue no instagram (@pareipraviajar), você já sabe que eu comecei a viajar recentemente. Mas olha, já deu tempo de visitar lugares incríveis! Um desses lugares fica no norte do Brasil, no estado do Pará.


Algumas pessoas chamam de "Caribe Amazônico" mas eu, particularmente, não acho legal comparar... O brasileiro as vezes tem síndrome de inferioridade e parece que para mostrar o quanto Alter do Chão é incrível, precisamos chamá-lo de "Caribe". Esse lugar riquíssimo em tradições, gastronomia, belezas naturais... ALTER DO CHÃO precisa ser chamado de Caribe para ser reconhecido? AI AI, viu!



Fomos em dezembro de 2020, já que a melhor época para ir é de agosto a dezembro, na temporada de seca, e com apenas 5 motivos eu vou tentar te explicar porque esse lugar é tão diferenciado. Segue o fio:


#5 - O deslocamento


Quando a gente começou a pensar em ir pra lá já me preparei psicologicamente para o perrengue. Pensei que depois do voo seriam horas e horas em estrada de terra, mas NADA DISSO. Alter do Chão fica a menos de 40 minutos do aeroporto de Santarém. Na boa, eu gasto mais tempo pra ir todo dia pro meu trabalho.


Dá uma olhada aqui no mapa como é rápido:

Saindo de Brasília o voo foi direto e durou só 2:30. Ainda tem o benefício dessa vista aqui:


Ah, e eu já vou deixar uma dica. A melhor coisa que nós fizemos foi alugar um carro, que nos deu muita liberdade pra escolher quais praias iríamos querer conhecer. Fomos de carro de passeio, mas se a diferença de valor não for tão alta, um carro mais alto ou até 4x4 pode te deixar mais à vontade nas estradas de terra.


Como não foi o nosso caso, nem chegamos a ver como é de Uber e taxi lá, mas imaginamos que a outra alternativa seria ficar sempre fechando passeios com barcos.

 

#4 - Praias desertas


Se você curte praia deserta, Alter do Chão é o seu lugar!


A praia mais famosa lá é a Ilha do Amor que nós não gostamos. Como é muito próxima do centrinho ela é lotada. Isso de ir em lugares famosos e não curtirmos acontece bastante com a gente porque nosso estilo de viagem é mais reservado. Não gostamos de lugar muvucado e turistão, sabe? Então, apenas para ficar claro: a Ilha do Amor é linda! Quando passei na frente eu lembro até de ter parado e falado "Caramba! é bonito mesmo, hein!", mas para sentar lá e relaxar, não deu. Tinha criança gritando que fez xixi na água do meu lado, saxofonista de roupa social do lado de pessoas com caixa de som JBL tocando sertanejo. Convenhamos, não tenho mais idade para isso! Sou uma jovem idosa que precisa descansar! hahaha


Mas, como alugamos um carro, ficou mais fácil e aproveitamos pra ir conhecer algumas praias da região. Fomos de carro à Praia do Pindobal, que já é um pouco mais vazia e depois dela, na Praia do Aramanai, que adoramos!



Só em um dia do nosso roteiro optamos por fazer um passeio de barco e assim pudemos ir mais longe. Passando pelo Rio Arapiuns, fomos na praia de ponta Grande, onde vimos botos de longe. E pelo Rio Tapajós, fomos na praia Ponta de Pedras.

 

#3 - Frutas da região amazônica


Quando a gente viaja, o Felipe vira o louco da fruta típica. Ele pesquisa, pergunta, procura nos mercados. Sempre que ele tiver a oportunidade de provar alguma fruta nova, ele vai provar! Mas em Alter do Chão ele nem teve esse trabalho. Na maioria dos restaurantes nós víamos sucos, drinks e sobremesas com frutas como cupuaçu, taperebá, tucupi e cacau.


E não tem só bebida e comida não, viu?

manteiga da cupuaçu


Eu comprei por exemplo essa manteiga de cupuaçu da Ekilibre Amazônia, que é uma marca local. Também recomendo demais a argila verde. Ela é ótima para peles oleosas e o pacotinho dura um tempão.






O açaí lá no Pará também é muito forte, mas eu não curti porque não é docinho como eu tô acostumada. Mas essa é tipo aquela discussão entre biscoito ou bolacha (é biscoito! kkk). Então vamo pro próximo motivo!

 

#2 - A Flora


Fizemos um passeio para conhecer o jardim de vitoria-régia que fica no Canal do Jari. A Dona Dulce, que é a dona do jardim, criou várias receitas como brownie, farofa, pipoca, rabanada, tempurá, geleia e "batata" frita. Acreditem, tudo feito com vitória-régia. Achamos muito diferente e a gente recomenda esse passeio!


Ainda falando da flora, se tem um passeio que eu AMEI foi a trilha que a gente fez na Floresta Nacional de Tapajós. Flona pros íntimos, tá? kkk



Foram 12 kms saindo da comunidade jamaraqua com algumas paradas. Vimos seringueiras de onde a população tradicional extrai o látex para fazer artesanato com borracha, a famosa Samaúma que é essa arvore gigante e centenária que não tem como não se impressionar e fizemos uma pausa em um igarapé.


 

#1 - Igarapé

Esse é o meu motivo número 1! Ele mesmo, O IGARAPÉ!

Porque imagina vc lá depois de horas caminhando, já cansado, com calor, aí vc e depara com uma água corrente e cristalina embaixo da sombra das árvores. Só dá pra escutar água e o canto dos passarinhos. Sério, hoje em dia toda vez que eu penso no meu lugar de paz, eu me vejo de novo lá sendo levada pela agua corrente. Foi uma sensação indescritível!


Observação: Esse igarapé que nós fomos é algo tão natural que pode ser que no futuro algum órgão de proteção pense em proibir a entrada. Por isso, quando for para Alter do Chão, pergunte aos seus guias nativos se também existem outros igarapés próprios para banho.


Com certeza, é uma experiência única!



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Qualquer dúvida pode chamar por lá também. Vou adorar bater um papo com você!

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